![]() |
![]() |
![]() ![]() DENTRO DA CAVERNA No fundo da gruta amedrontada Ela lembra ciclones, pisca apavorada São úmidos os caminhos São vívidos seus sonhos Hesita em sair de seu mundo pequeno Ultrapassa as fendas do terreno Tão fundas quanto seu meio interno Cinzento e triste qual longo inverno Depara-se com aquele medo intruso Tudo distante, tudo difuso, tudo confuso Desbravadora, sabe que precisa avançar Abre-se uma clareira ... o seu eu quer clarear Prossegue mas, quase tateia o vazio existencial Luta porém, não cessa tenebroso vendaval Precisa mergulhar em águas mais profundas Para então emergir sobre as dores mais fundas Urge vencer todos os monstros No fundo da gruta amedrontada Resolutamente ela insiste, resiste, persiste ... Madalena de Jesus Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 01/03/2018
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|
![]() |
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|
![]() |