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![]() ![]() ![]() ABRAÇO EM VÃO ... Por que tu ficas tão indiferente? Abraço-te, parece que nem sentes Nossa! Imóvel, 'pareces' inerte! Sei que inanimado não és. Eras tão delgado e pequenino... Cresceste! Ficaste enorme! Firmaste teus 'pés' no chão. Garboso, imponente. Ignora-me... Casca grossa ao toque de minha mão. Eu que tantas vezes te abracei. Eu que em teu sangue-seiva me lambuzei só para deixar meu nome cravado em ti. Esqueceste-me? Pois eu não te esqueci. Por isso estou aqui para matar saudades Para reviver as mais puras e doces lembranças Para abraçar-te outra vez. Volto a ser criança. Talvez, sintas mais do que eu posso imaginar Vou sempre te amar e ao retornar virei te abraçar Mesmo que senil, que já estejas ficando bronco De todos aqui do sítio, você foi e é meu preferido. Mesmo que imponente, parado, te abraço meu querido Em cada detalhe te amo, nas flores, nas folhas, nos galhos Lembro das horas sob sua copa e nos abraços em seu tronco meu inesquecível biribazeiro. Madalena de Jesus Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 25/10/2017
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