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![]() M(EU) EDIFÍCIO Estou tão diferente. O que aconteceu? Digam-me minha gente. Vocês que convivem comigo Vocês que são meus amigos Você que me dá afago e abrigo ... Digam-me? Preciso saber. Busco algo em meu abissal Algo que tive e que escondi Destarte, pudesse achar alí ... ... acho que ficou em um recôndito Em um templo de silêncio Meu eu calou néscio de mim É até irônica essa busca interior Minha mistura de alma-cal Esculpindo meu jeito no tempo Cremando os meu defeitos Espalhando-os ao vento Massa disforme, mofa, sem sal ... Reergue-te! Chama por Morfeu! Não para amorfinar-te. Sim para reconstruir sonhos! Projeta! Planeja! Constroi Alicerça-te irrigada de amor Tuas paredes-palavras de vida Tua laje seja a infinitude dos céus, Tuas vigas teus sangue purificado. Teus pilares: irmãos, marido, filhos, amigos... E que a infraestrutura de teu edifício não seja, jamais, fedida, fendida, corrompida. A construção é diária. Não é vinda é vida. É ida. Usa a melhor matéria-prima: Amar sem limite. É Dificil? Madalena de Jesus Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 19/10/2017
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