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![]() ![]() CONSCIÊNCIA LABIRÍNTICA Entranhou em meus labirintos o odor da fétida flor da morte perscrutei com olhos de fogo ansiando ver o mal que eu sentia vislumbrei uma ossatura alabastrina em pêndulo como um presságio ao sabor do vento idem foice pendia uma funesta criatura rastejante, gosmenta, sangrenta, caiu sobre mim: O grito O pavor! Não queria mais vê-la Não queria mais senti-la sentimento amargo queda vertiginosa A sombra A visão do limbo Cacos de mim ... O silêncio O medo Os delírios súbitos Vi o vulto do barqueiro de Hades Voltei a ouvir vozes veladas chamando para a barca de Caronte Um frenesi se apossou de mim Em negação surreal Volitei! O que contém ? O que sustém ? O que move uma consciência assim? Madalena de Jesus Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 11/02/2016
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