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![]() SO(L)ZINHO
Ele brilha sob o charco e no lago com os cisnes não ouve cantar o galo nem o sino que retine Ele adentra pelas frestas encontra gente dormindo e também gente disposta que do banho sai sorrindo Diante de alva nudez fica ainda mais corado escondo-me aqui talvez? pensa e sai desconfiado Passa e deixa seu calor seca as roupas no varal contra ele; o protetor contudo, não lhe quer mal Lauto segue sua ronda mas se cansa de brilhar abre alas pra redonda que faceira quer entrar Assim sua cor desbotou deu a vez ao novo lume foi a noite que chegou há no ar outro perfume Logo o ciclo recomeça às vezes, ele não sai sonha sozinho soluça à espera d´outro eclipse. Madalena de Jesus ![]() Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 20/05/2015
Alterado em 11/06/2015 Comentários
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