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![]() ![]() SONETO DA LEMBRANÇA MORTAL Co’ a passagem do autor do meu destino ‘Quase’ sepulto a doce inspiração Pela dor profanei minha oração Ao lembrar seu sorriso de menino Ao velar aquele corpo franzino Em pranto angustiado apertei sua mão Quisera fosse somente ilusão O velório, o cortejo, aquele hino... Seu último olhar me vem num lampejo Revê-lo nesse instante. Eis meu desejo Já nem sei se é alento ou agonia... Só sei que no momento não sou nada Desde aquele acidente numa estrada Que através de um sonho eu antevia. Madalena de Jesus Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 28/12/2014
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