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![]() ![]() POR ENTRE AS GRADES DA PRISÃO Por entre as grades da prisão eu via que: O brilho dos teus olhos implorava por liberdade; O mover dos teus lábios calava ao dizer-se inocente; O andar naquele quadrado era de um animal acuado; O teu ser urgia por querer novamente te pertencer! Mas, quando a síndrome da abstinência vinha... Por entre as grades da prisão eu via que: Ficavas fora de si na zona perigosa da alucinação; Viajavas em confusão, angústia e tribulação; Cavalgavas em uma arrepiante jornada ao inferno; Pairavas em um perceptível desequilíbrio onírico! Mas, quando raiava um resquício de de calmaria... Por entre as grades da prisão eu via que: Ainda acreditavas em uma realidade de possível bonança; Enxergavas um refúgio, uma luz no fim do túnel; uma mudança Tinhas esperança da metamorfose, pela fé e pela força da oração. Vias que era muito difícil, porém não era impossível, voltar a viver! Mas, quando fui trabalhar, em outro dia, soube de tua "outra" morte! Madalena de Jesus VISITE-ME EM: http://www.madalenadejesus.prosaeverso.net/ Desde já muito obrigada! ![]() Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 09/12/2013
Alterado em 01/10/2015 Comentários
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