Ah! Eu te juro, que se não tivesse nenhum entrave ou estorvo, impedindo meus passos; no primeiro recesso de trabalho te encontraria fosse onde fosse!
Ah! eu te juro, que se não fosse teus versos e teus textos tão cheios de pretextos e de misteriosos nichos eu até deixaria de lado meus medos te revelaria todos os meus segredos ...
Ah! Eu te juro, que eu estou completamente apaixonada!
Ah! eu não preciso jurar; mas temo; não por temer cometer perjúrio...
O meu temor é por que esse juramento é ,de fato, verdade; amor!
Deixe-me explicar melhor a razão de tanto temor...
Não temo o perjúrio, por que jurar em falso, não; isso não.
E também espero jamais cometer tal mau augúrio...
Nesse caso temo a pura verdade implícita nesse juramento...
Não temo por ser alguma provável incerteza ou inverdade
que esse juramento estivesse postulando...
Posto que a mentira, o meu ser ;burilado no viver decente, nega ...
Mas, como assim?
Por que então, há um outro eu em mim
querendo até mesmo uma verdade negar?
Quer negar exatamente a máxima expressão da verdade
que tal máxima encerra?
Meu eu grita para todos os cantos deste recanto,
Se a isso alguém me explica???
Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 14/11/2012
Alterado em 23/09/2014
